A avaliação neuropsicológica fornece uma
análise profunda do funcionamento em pessoas com Transtorno do Espectro do
Autismo (TEA) e em pessoas com TDAH.
Pessoas com espectro autista costumam apresentar alto nível de ansiedade e são frequentemente afetados por comorbidades que influenciam sua qualidade de vida. No entanto, também têm pontos fortes cognitivos, habilidades, sensibilidades que devem ser identificados a fim de desenvolver estratégias de suporte eficazes.
Neste artigo esclareço uma visão geral das seis
áreas essenciais para a avaliação neuropsicológica (inteligência,
atenção/concentração, funções executivas, habilidades socioemocionais, teoria
da mente e práxis) e explora as causas subjacentes dos problemas
comportamentais em pessoas com TEA.
A Psicóloga Marina Almeida é especialista em
Transtorno do Espectro Autista. Realizo psicoterapia online ou presencial para
pessoas adultas com TEA Leve nível 1 de funcionamento.
Realizo Avaliação Neuropsicológica online e
presencial para Transtorno do Espectro Autista TEA em Adultos e TDAH para
Adultos.
Não atendo convênios somente particular.
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somente por WhatsApp (13) 991773793.
Os resultados objetivos dos testes sugerem que
pode ser possível promover um senso aprimorado de coerência. Mas, a base
principal serão sempre as entrevistas clínicas de rastreio do fenótipo, coleta
de dados de anamnese e história de desenvolvimento da pessoa até a vida adulta
atual. Em minha clínica sigo o modelo humanístico socioecológico, isso pode ser
fundamental para a saúde emocional, o bem-estar humano num contexto da
neurodiversidade.
Considerando que a décima versão da Classificação
Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10)
ainda usa uma abordagem categórica na qual o autismo é listado como um
dos oito transtornos invasivos do desenvolvimento, a quinta edição do Manual
Diagnóstico e Estatístico de Mental Disorders (DSM-5) oferece uma
descrição mais dimensional dessas condições, considerando-as como um continuum. Como
resultado, o DSM-5 usa o termo “Transtorno do Espectro do
Autismo” (TEA), porém está previsto a próxima CID-11, a partir de 2022,
saindo a classificação diagnóstica de síndrome de Asperger e entrará a nova
classificação abrangente do TEA.
As pessoas com TEA frequentemente apresentam
alto nível de ansiedade e são frequentemente afetadas por comorbidades
psiquiátricas (ansiedade e depressão) e neurológicas (epilepsia e TDAH), que
influenciam sua qualidade de vida. Portanto, é fundamental analisar seu
funcionamento cognitivo, emocional, adaptar seu ambiente social e material às
suas necessidades.
O objetivo da avaliação neuropsicológica é
identificar os pontos fortes e fracos da pessoa, avaliar suas consequências na
vida cotidiana e organizar o suporte adequado. Além disso, uma avaliação
completa pode ser útil para refinar o diagnóstico do paciente. Normalmente, a
avaliação neuropsicológica é realizada com base na anamnese e nas queixas do
paciente, bem como nas observações clínicas. Como certos testes podem ter que
ser modificados sem comprometer a validade dos resultados, as pessoas com TEA
devem ser examinadas por neuropsicólogos experientes e bem treinados na área do
autismo. Acima de tudo, a investigação deve destacar a singularidade de cada pessoa
com TEA. A priori, a avaliação neuropsicológica está predestinada para esse
fim, investigar as fragilidades e comorbidades, destacar os pontos fortes,
realizar as orientações de apoio de suporte e orientação para um plano
terapêutico individualizado.
Existem muitas ferramentas de avaliação
neuropsicológica que podem ser usadas para explorar várias facetas da atenção.
Dependendo do equipamento, são utilizados testes computadorizados online ou
papel-lápis quando aplicação presencial. O teste é sempre guiado por
observações clínicas, mas deve pelo menos cobrir o estado de alerta do
paciente, bem como sua atenção sustentada, dividida e seletiva. A
terceira edição da Escala de Conners, por exemplo, recebeu um DSM-5 atualiza
e fornece perspectivas de professores, pais e alunos com relação aos principais
sintomas de TDAH e problemas associados. Contudo, existem outras escalas
diagnósticas para TDAH validadas no Brasil.
Para atender aos padrões de qualidade da
neuropsicologia clínica, um diagnóstico confiável de TDAH deve sempre levar em
consideração o perfil cognitivo e comportamental do paciente e ser baseado em
uma avaliação cuidadosa de todos os processos de atenção central. Na verdade,
tal análise detalhada é extremamente importante no que diz respeito à
remediação cognitiva e pode ajudar a melhorar funções específicas de atenção de
uma maneira direcionada.
A Teoria da mente, segundo Dr. Anthony
John Attwood, refere-se à capacidade de refletir sobre o
conteúdo da própria mente e da mente dos outros. Se as pessoas com TEA não são
capazes de imaginar os pensamentos, crenças, desejos ou intenções de outras
pessoas ignorando seu próprio ponto de vista, elas podem interpretar mal muitas
interações sociais, levando ao isolamento social a longo prazo.
A Práxis se refere à habilidade de conceituar,
planejar e realizar com sucesso ações motoras intencionais. É amplamente
reconhecido que o TEA está associado a anormalidades nas habilidades motoras,
variando de falta de jeito a dispraxia, que também é chamada de transtorno do
desenvolvimento da coordenação (DCD). Os problemas de práxis podem ter
consequências de longo alcance, tanto na esfera privada (por exemplo, vestir,
lavar, usar utensílios) quanto na esfera pública (por exemplo, fracasso na escola
ou no trabalho, devido a dificuldades organizacionais, fadiga e lentidão). Mas
também há evidências crescentes de que a práxis influencia as habilidades
sociais, o que é ainda mais importante no que diz respeito às características
do espectro do autismo (ou seja, deficiências na comunicação social e na
interação social).
Níveis de funcionamento do autismo (TEA):
- LEVE
– Nível 1 – Requer pouco apoio, há deficiência na comunicação. Dificuldade
em iniciar interação social. Por exemplo, alguém que fala frases inteiras
e engaja a comunicação, mas as trocas no diálogo (emissor-receptor) são
falhas e as tentativas de fazer amigos são frustradas.
- MODERADO
– Nível 3 – Requer apoio muito substancial, pois há severo déficit na
comunicação verbal e não verbal. Por exemplo, alguém com poucas palavras
compreensíveis que raramente iniciam interação e quando o faz, a
aproximação é fora do comum.
- SEVERO
– Nível 2 – Requer apoio substancial, pois há déficit na comunicação
verbal e não-verbal e deficiência social mesmo com apoio. Por exemplo,
alguém que fala frases simples, interage de maneira limitada a interesses
específicos e tem linguagem não-verbal fora do comum.
A avaliação neuropsicológica permite uma
análise profunda do funcionamento das pessoas do espectro autista e das pessoas
com TDAH, a compreensibilidade diagnóstica implica que os estímulos internos e
externos sejam percebidos como ordenados, consistentes, estruturados e claros,
tornando os eventos futuros previsíveis ou pelo menos explicáveis.
Gerenciabilidade refere-se à medida em que as pessoas percebem que têm recursos
apropriados para dominar demandas e requisitos complexos. Significância
significa que os desafios são considerados valiosos, especialmente no sentido
emocional. Portanto, a avaliação neuropsicológica deve enfatizar esses pontos
fortes de maneira ponderada e humanística.
Agendamento para consulta presencial ou
consulta de psicoterapia on-line:
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Marina S. R. Almeida
Consultora Ed. Inclusiva, Psicóloga Clínica e
Escolar
Neuropsicóloga, Psicopedagoga e Pedagoga
Especialista
Licenciada no E-Psi pelo Conselho Federal de
Psicologia para atendimento de Psicoterapia on-line
CRP 06/41029
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